O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) participou nesta terça-feira, 27, do lançamento do Banco do Agricultor Paranaense, no Palácio Iguaçu. Ele afirmou que a iniciativa é fundamental para alavancar a agricultura familiar, contribui para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios e promove avanços socioeconômicos do Paraná.
“O mapa do IDH é mais vermelho onde a agricultura familiar é mais presente”, disse o parlamentar. “É ali que temos que trabalhar mais fortemente. Fazer um esforço coletivo com o Banco do Agricultor para agregar valor à produção da agricultura familiar e promover o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, defendeu Romanelli.
Segundo o deputado, o programa lançado pelo governador Ratinho Junior tem potencial para mudar a realidade do campo e acelerar o crescimento do Paraná. “Esse programa trabalha todas as variáveis para atender os agricultores paranaenses. Ele potencializa o que sabemos fazer”, destacou, reforçando a importância do financiamento para a autoprodução de energia e sistemas de irrigação nas propriedades rurais.
JURO ZERO – Segundo o Governo do Estado, o Banco do Agricultor Paranaense vai disponibilizar até R$ 500 milhões para alavancar investimentos no meio rural. A iniciativa banca até 3% da taxa de juros na captação de crédito bancário para investimentos físicos nas propriedades ou cooperativas. “Para algumas linhas, haverá juro zero ao agricultor”, ressalta Romanelli.
De acordo com a lei aprovada pela Assembleia Legislativa, a subvenção está autorizada para cooperativas e associações de produção, comercialização e reciclagem, e a agroindústrias familiares. O benefício atende quem quer investir em sistema de irrigação e captação de água, energias renováveis, agroindustrialização, produção leiteira, piscicultura, plantio de hortifrutigranjeiros, erva-mate e pinhão.
O governador Ratinho Junior afirmou que o Banco do Agricultor é um marco para o agronegócio paranaense e contribuirá para a produção de alimentos de forma sustentável. “O Estado propõe uma política bastante agressiva no sentido de o dinheiro ser barato para o produtor”, completa o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
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