Nesta quarta-feira, 26, a repórter Débora Bergamasco entrevistou Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-coordenador de segurança do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro. Esta foi a primeira entrevista de Queiroz, que viu seu nome em destaque na imprensa nos últimos dias, após a divulgação de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, que afirma que o policial e assessor parlamentar teve movimentações financeiras atípicas, acima dos rendimentos, durante um ano, e que totalizaram R$ 1,2 milhão.
Outra informação que consta no relatório, é o depósito de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Na conversa com a jornalista, Queiroz negou que tenha repassado parte do salário para o deputado Flávio Bolsonaro e revelou, com exclusividade, que um problema de saúde é o motivo de ter adiado o comparecimento aos depoimentos do Ministério Público.
‘Foi constatado um câncer, e eu perguntei [ao médico] se é benigno ou maligno. Ele disse é maligno, mas sem pegar a biopsia. Eu vou ser submetido, hoje ou amanhã, a outros exames. Mas vai ser preciso operar o mais rápido possível’, declarou. Fabrício Queiroz afirmou ainda, que vai prestar esclarecimentos ao Ministério Público.
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