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Foz avança na coleta seletiva com oito novas unidades de recicláveis

A prefeitura está ampliando a cobertura da coleta seletiva em Foz do Iguaçu com a implantação de mais oito unidades de recicláveis nas principais regiões da cidade: Três Bandeiras, Morumbi, Campos do Iguaçu, Vila C, Porto Belo, Três Lagoas, Porto Meira e Jardim América. Duas unidades já estão operando, três aguardam a instalação de equipamentos e outras três estão com as obras adiantadas.

“Os resíduos são coletados pelo caminhão da prefeitura porta a porta nos bairros.  Essas unidades estão sendo equipadas com balanças, prensas, o que facilita o trabalho desses catadores. Esses equipamentos foram adquiridos por meio de uma parceria com o governo do Estado”, disse a coordenadora do Programa de Coleta Seletiva, Rosane Borba.

As unidades construídas no Porto Meira, Três Lagoas, Porto Belo e Jardim América aguardam licitação para a instalação dos equipamentos. 

Todas as unidades terão o mesmo padrão e foram adaptadas para receber os equipamentos e as áreas de triagem. “As unidades não têm o mesmo tamanho, porque algumas foram reformadas e foi preciso trabalhar o espaço dentro do terreno. Todas tiveram área de triagem aumentada, área administrativa, banheiro, refeitório, cozinha”, disse.

Todos ganham
Com as novas unidades reformadas, ampliadas e entregues, segundo Rosane Borba, o programa vai alcançar 100% da cidade e por consequência melhorar a qualidade do trabalho dos catadores e o atendimento aos moradores que podem e devem fazer a destinação correta dos resíduos.

Outra novidade no programa será pelo aplicativo 156 que terá uma opção para acompanhamento das rotas dos caminhões em tempo real, o que vai possibilitar o morador fazer a separação do material na sua casa. “Todo o resíduo coletado volta para a cadeia produtiva, melhora a renda das famílias integradas ao programa, e não passa pelo aterro sanitário”, disse Rosane Borba. 

“Todos ganham: catador, morador, o poder público porque pode investir em outras áreas e ganha o meio ambiente porque deixa de extrair matéria prima da natureza para fazer novos plásticos, novos metais, novos papéis e também porque economiza espaço no aterro sanitário”, completa.