Mais de 180 requerimentos foram aprovados no início da sessão desta quinta-feira (19). No caso específico do deputado e do advogado, as investigações giram em torno da compra da vacina Covaxin.
No início da sessão da CPI da Covid nesta quinta-feira (19), os membros da comissão aprovaram 187 requerimentos, entre eles, acesso aos dados fiscais do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) e do advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, de acordo com a CNN Brasil.
A quebra de sigilo de Wassef foi solicitada pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo Calheiros, há indícios para apurar se o advogado recebeu recursos da Precisa Medicamentos na assinatura do contrato para compra da vacina Covaxin.
Ricardo Barros também teve pedido de quebra de sigilo referente às negociações do imunizante indiano. Após polêmico depoimento na CPI que levou à suspenção da sessão no dia 12 de agosto, o deputado vem atacando a Comissão Parlamentar de Inquérito.
Ontem (18), o líder do governo na Câmara disse que a comissão “extrapola, exagera e mente”.
“A CPI não encontrará nenhuma ligação minha com a Precisa, todas as pessoas ouvidas no caso Covaxin negaram minha participação. A comissão extrapola, exagera e mente, mas agora a condução da relação com a CPI é com meus advogados”, disse o deputado citado pela mídia.
No total, a CPI solicitou 96 de pedidos de informação, 83 de quebras de sigilos, seis de convocação, um convite à CPI e um pedido de auditoria ao Tribunal de Contas da União (TCU), segundo a mídia.
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