Lula liberou R$ 3 bi para o social. Serra cortou R$ 1,57 bi
Enquanto para fazer frente aos efeitos aqui da crise econômico-financeira internacional o governo Lula corretamente anuncia a dotação de mais R$ 3 bilhões à Caixa Econômica Federal (CEF) para a construção de 70 mil casas populares, o governador tucano de São Paulo, José Serra, o grande mudo ante a turbulência não fala mas age na contramão do bom senso. Para se ter idéia da importância da decisão de Lula, basta destacar que a construção civil emprega 1,2 milhão de trabalhadores com carteira assinada. Já em São Paulo: o Governador Serra (PSDB) arranhou definitivamente seu discurso, a imagem que esculpiu ao longo de todos esses anos apresentando-se como um social democrata diferenciado dos liberais tucanos, e meteu a tesoura no Orçamento/2009.
Uma decisão típica dos tucanos
Anunciou um gigantesco corte (congelamento) orçamentário de nada menos que R$ 1,57 bi. Pior que isso, é um corte no qual as áreas sociais são as mais atingidas. Agiu à imagem e semelhança do sempre propagado pelos governos e príncipes do tucanato que nunca tem preocupação e nem dão prioridade ao setor – ao contrário, a obsessão é conter déficit público, cortar gastos e mutilar orçamento. No corte do governador paulista, a área de transportes, a que dá obras mais vistosas, plataforma e vitrine dos projetos do presidenciável Serra, foi das menos atingidas. Já as áreas sociais, que nunca constituem paixão dos tucanos, sofreram forte ação da tesoura: foram postos nessa geladeira do congelamento 18% do orçamento da Secretaria de Assistência Social e 10% da área de habitação.
do blog www.zedirceu.com.br
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