O doleiro Alberto Youssef, preso pela PF na Operação Lava Jato, teve contato com a alta cúpula de três empreiteiras que doaram R$ 2,03 milhões em 2010 para a campanha de Gleisi Hoffmann ao Senado. Segundo o jornal Folhade S, Paulo na edição deste domingo (18), a PF achou troca de mensagens de Youssef com Eduardo Leite (Camargo Corrêa), Ricardo Pessoa (UTC/ Constran) e Mateus Coutinho (OAS). Na ordem, Gleisi recebeu R$ 1 milhão da Camargo Correia, R$ 780 da UTC e R$ 250 mil da OAS.
A PF e o TCU investigam a participação do doleiro e das empreiteiras em esquema de lavagem e desvio de R$ 10 bilhões de dinheiro público. Também são alvo de investigações o superfaturamento da ampliação da refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, e da venda de usina de Biodiesel de Marialva. O cerco se fecha sobre o petismo e suas principais lideranças.
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