O doleiro Alberto Youssef decidiu ontem que não vai apresentar à Justiça um pedido de delação premiada. Youssef está preso há cinco meses na PF em Curitiba e tomou a decisão após se reunir com seu advogado. A estratégia do advogado do doleiro, Antônio Figueiredo Basto, será pedir a nulidade do processo movido contra seu cliente. Basto impetrou três pedidos de habeas corpus no TRF alegando que as interceptações telefônicas da PF foram ilegais; que a Justiça Federal do Paraná não tem competência para julgar casos de outros estados (a sede da Petrobras fica no Rio de Janeiro); e que o juiz Sérgio Moro, da 13.ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, não pode julgar o caso por ter se declarado suspeito para julgar uma ação que envolvia Youssef em 2007. “Ele [Moro] alegou questões de foro íntimo [para não julgar o caso de Youssef em 2007], a gente não sabe ainda o motivo”, disse Basto. “Entendemos que, se ele declarou a parcialidade, ela é atemporal”. As informações são da Gazeta do Povo.
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