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‘Wolverine’, líder do PCC, é preso em Curitiba

‘Wolverine’, líder do PCC, é preso em Curitiba

Policiais do Cope prenderam ontem um dos líderes do PCC no Paraná. Maurício da Cruz, 31 anos, conhecido como “Wolverine”, foi capturado no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. “No carro ele tinha um rádio HT na frequência da polícia e anotações do PCC. Fomos até a casa dele, em Campo Largo, e lá encontramos também uma espingarda calibre 12”, contou o delegado-titular do Cope, Luiz Alberto Cartaxo Moura.

“Wolverine” foi ouvido e confessou a liderança na facção criminosa. Ele já vinha sendo monitorado pelo Cope há algum tempo, até que nesta quarta os policiais conseguiram identificá-lo e prendê-lo. “Durante a abordagem em Santa Felicidade, também prendemos Rafael Antônio dos Santos, 27 anos, o ‘Avatar’, também membro do PCC”, contou Cartaxo.

“Avatar” estava com um Citroën roubado e com sinais de identificação adulterados. No carro também foram encontradas anotações com informações sobre o PCC. “Ele era foragido da Justiça, por isso quando foi abordado apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa”, destacou o delegado.

Ambos os presos foram autuados por participação em organização criminosa. “Wolverine” também foi autuado por posse ilegal de arma de fogo. “Avatar” foi autuado por uso de documento falso, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Fichas sujas

“Avatar” era foragido da Justiça por ter sido preso em 2009 pelo crime de tráfico de entorpecentes. Já “Wolverine” tem uma ficha criminal bem mais extensa. Em 2009, ele foi preso por porte ilegal de arma de fogo. No mesmo ano, voltou a ser preso por uso de documento falso e falsificação de documentos. Em 2013, foi cumprido contra ele um mandado de prisão por ele estar evadido do sistema prisional. “Em outubro do ano passado, nós o havíamos prendido aqui no Cope por participação em organização criminosa”, contou Cartaxo.

Mesmo tendo sido preso em outubro, “Wolverine” ganhou as ruas novamente no mês de novembro de 2014. Ele foi solto por excesso de prazo, já que o Ministério Público não ofereceu denúncia contra ela ao Poder Judiciário.