Do Link, por Tatiana de Mello Dias:
Sempre munida de gravador, notebook e câmera, ela já esteve com refugiados tibetanos no norte da Índia, indígenas sob massacre na Colômbia, cholas bolivianas e em favelas de Cancún. Agora, está no olho do furacão.
Foi a brasileira escolhida por Julian Assange para traduzir e publicar em primeira mão documentos do WikiLeaks sobre o Brasil. Agora, a vida da jornalista Natália Viana está, como define, uma “loucura”.
Suspeita que celular e e-mails sejam monitorados. Mas conta, em entrevista por e-mail ao Link, que já tem certeza que esses documentos estão mudando a realidade dos governos mundiais.
Natália está publicando documentos do WikiLeaks em português. Também é a responsável por traduzi-los e produzir matérias diárias para um blog e para o wiki do projeto.
Seu envolvimento com o WikiLeaks começou a ser traçado há quatro anos, quando ela foi fazer mestrado em Londres. Se envolveu com centros de jornalismo investigativo e começou a colaborar com veículos estrangeiros, como os jornais ingleses Independent e Guardian. “Participei de investigações interessantíssimas sobre corrupção transnacional, abusos de empresas multinacionais, guerra biológica”, conta. (Leia mais)
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