Um dos problemas mais citados por moradores do Pinheirinho na noite desta terça-feira, 14, durante encontro com o deputado Ney Leprevost (PSD) está relacionado ao tráfico de drogas em praças e ruas da região. O uso das drogas, segundo Ney Leprevost, é a principal preocupação dos pais, “principalmente em relação a este veneno chamado crack”. “Vemos pessoas perambulando pelas ruas da cidade, completamente doentes, 100% dependentes do crack”, disse.
Ney Leprevost lembrou de um trabalho realizado em Curitiba quando ele sugeriu a criação da Secretaria Antidrogas. “A atual gestão desativou esta secretaria. Eu, imediatamente, assim que assumir a prefeitura vou recriar o Departamento Antidrogas, principalmente com o objetivo de combater o crack, que é uma epidemia que se estende dos fundos da catedral metropolitana até os canaviais lá no norte do Estado”, disse.
Ney Leprevost adiantou como combater, o mal que afeta tanto a sociedade. “Em primeiro lugar, temos que fazer com que a prefeitura se una as igrejas, aos clubes de serviços e associações comunitárias que devem ser valorizadas para fazer um trabalho de prevenção”.
A proposta de Ney Leprevost é esclarecer as pessoas desde a infância, dentro da escola, na igreja, no parque onde a criança vai brincar, que a droga faz mal a saúde, que pode causar dependência. “Em segundo lugar, temos que ter um departamento que proporcione em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e as comunidades terapêuticas, a oportunidade das pessoas que querem largar as drogas, poderem se recuperar”.
“Estas pessoas tem que ter uma chance de receber tratamento psicológico, psiquiátrico, apoio de assistente social para serem reinseridas na vida social”, propõe o pré-candidato a prefeito de Curitiba..
Ney Leprevost destacou que acima de tudo, a prefeitura pode e deve colaborar com as polícias militar, civil e federal, fornecendo informações sobre os traficantes de drogas que enriquecem vendendo este veneno chamado crack para os jovens. “Ninguém melhor que a prefeitura para saber onde estão os traficantes e pode sim informar as polícias. Era assim na época que o delegado Hamiltom, meu grande amigo já falecido, oriundo da PF, que trabalhava na prefeitura como secretário Antidrogas. Isto vai voltar, vou buscar nos quadros das polícias os melhores homens para virem nos auxiliar na prefeitura no Departamento de combate as drogas em Curitiba”, concluiu.
Foto: Pedro Mariucci Neto