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Vou buscar recursos junto aos governos estadual e federal, diz Ney Leprevost

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O deputado Ney Leprevost, candidato do PSD a prefeito de Curitiba, disse neste domingo, 4, que não terá problemas em dialogar e buscar novos recursos para Curitiba junto os governos estadual e federal porque, segundo ele, “a prioridade é o bem dos cidadãos curitibanos”.

“Não terei problema nenhum para conversar com o governador Beto Richa em relação aos problemas de Curitiba. De forma transparente e republicana, desejo reintegrar o transporte de Curitiba e região metropolitana”, ressaltou Ney Leprevost, com o número 55 na urna eletrônica. “Da mesma forma, vou atrás de novos recursos junto ao governo do presidente Michel Temer”, completou.

Em relação ao transporte coletivo, Ney Leprevost disse o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr, adiantou que a integração só terminou por intransigência da atual diretoria da Urbs. “Evidentemente, vou substituir toda a equipe que comanda a Urbs”, ressaltou.

“E vou poder contar com o secretário Ratinho Jr, que coordena a Comec e já tem um compromisso de me ajudar a fazer nos primeiros 30 dias de gestão, a reintegração do transporte coletivo”, disse Ney Leprevost. Que emendou: “Não dá para pensar no futuro de Curitiba sem pensar nas cidades da região metropolitana e que fazem fronteira conosco”.

Na entrevista, Ney Lepreost esclareceu alguns fatos sobre sua relação política com o atual chefe do Governo do Estado. “Eu não tenho nenhum vinculo político com o governador Beto Richa. Nós rompemos quando, em dezembro de 2014, ele resolveu taxar os aposentados do Paraná e eu me insurgi contra isso”.

“Não gosto de regras que mudam no meio do jogo, sei que tem aposentados que paga os estudos de seus netos, que precisam daquele dinheiro para pagar medicamentos. Eu votei contra a taxação dos aposentados”, disse. Ney Leprevost frisou que daquele momento para a frente, o relacionamento político com o governador “azedou”.

“Me tornei um deputado que deixou de ser da base do governo quando aconteceu o episódio com os professores”, disse Ney Leprevost.

E completou: “Agora, um prefeito não é prefeito só dos seus eleitores, e não é prefeito de si mesmo. O prefeito tem que ter capacidade, muitas vezes de vestir a sandália da humildade, atravessar a Praça Nossa Senhora da Salete e ir dialogar com o governador pelo bem comum, pelo bem dos cidadãos”.