Do blog do www.zedirceu.com.br:
Na 1ª reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) do ano, no governo Dilma Rousseff e na presidência de Alexandre Tombini (foto) na instituição, de novo subimos a taxa Selic, agora em 0,50% de uma vez e ela vai para 11,25%.
Mas o mercado não se contenta. Longe disso, quer mais. Trabalha para que a Selic esteja em 12,25% até o final do ano, uma taxa de mais 3,50% acima dos 8,75% anteriores a que chegamos no período de redução dos juros.
Esta elevação dos juros agora, na prática, anula todas as medidas que o governo tomou com relação ao câmbio. Mais do que anula, tem efeito pior, estimula a valorização cambial e o desequilíbrio fiscal, já que o custo do serviço da dívida interna sobe acompanhando as altas da Selic.
Pergunta que não cala: até quando essa política monetária?
Então a pergunta que nos persegue, a todos nós cidadãos, e perseguirá nos próximos meses é: até quando vamos insistir nessa política monetária? Até quando vamos continuar sendo um dos países do mundo com o câmbio mais valorizado, os juros mais altos e, pior, a inflação mais alta? (Leia mais)
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