O ex-vice-prefeito Dilto Vitorassi não responde mais pela presidência do PT de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Em julgamento na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (17), o Diretório Municipal aprovou o parecer da Comissão de Ética que investigou denúncias contra Vitorassi. De nada adiantou as chorumelas de aliados, pois o mesmo acabou suspenso por um ano do partido.
A denuncia que motivou a criação da CE foi formulada pela advogada Andréia Strasburger (PT). Os trabalhos foram coordenados pelo militante Romildo Rocha, ex-candidato a vice-prefeito de Vitorassi em 2008. O ex-presidente do partido é acusado de ter se omitido em um processo na Justiça do Trabalho e também por não ter avisado ou designado ninguém para comparecer na audiência.
Com a omissão, o PT foi condenado à revelia em primeira instância. Na mesma reunião em que foi aprovado o parecer da Comissão, o partido promoveu nova eleição que terminou com a vitória de André Alliana para a presidência da sigla. A vice-presidência será ocupada pelo ex-vereador Geraldo Martins.
Pois é… o suplente de Deputado Federal pelo estado do Paraná, após uma brilhante articulação de várias forças civicas, econômicas e políticas, recebeu o voto consagrador da maioria dos eleitores da cidade. Infelizmente não chegou lá… porém o que deveria ter feito era cultivar e agradecer aos seus apoiadores, estabelecer pontes de aproximação com todos os setores da sociedade iguaçuense, deixar de ser teimoso, turrão, especialmente respeitando os correligionários do Partido, cultivando amizades. Porém não foi assim, impôs sua candidatura para Prefeito de forma violenta e pessoal e logo que o resultado lhe foi adverso empunhou sua metralhadora giratória principalmente contra aqueles que mais tentaram lhe convencer das inconveniências do momento eleitoral, porém apurado o resultado, todo seu rancor vingativo disparou contra seus mais fieis defensores, e ainda assim encontrou culpados em seu próprio ninho, o Partido. Durante a campanha eleitoral ofendeu, caluniou, agrediu companheiros. Ficou sozinho, afastou-se das assessorias mais centradas assumindo atitudes que mais de críticas assemelharam-se ao discurso baixo, rasteiro e degradante para quem havia obtido tamanha representatividade cidadã. Terminado o malogrado período eleitoral quis impor a tática da terra arrasada, desmontar tijolo sobre tijolo, pedra sobre pedra e não mais presidiu as sessões do Diretório Municipal, tentou esvaziar a importancia do colegiado Partidário, ignorou as instâncias, instruiu maldosamente, apesar de ser o Presidente do PT, que a Secretária Isabel Machado entrasse com recurso trabalhista, mentiu propositalmente mais uma vez fazendo-a declarar de um tempo trabalhado de 10 anos, quando na verdade o proprio parlamentar tinha indicado a cidadã para prestar serviços na Delegacia do Ministério do Trabalho em Foz do Iguaçu. Por pura maldade vivia ameaçando de retirar-se do partido, contactou com outras agremiações procurando liderança e protagonismo e quando os demais membros do Diretório assumiram responsavelmente funções para terminar com a acefalia, Vitorassi novamente aproximou-se como vítima, tentando desfocar sua atitude anti-etica e vingativa. Passou então a desfiar ladainhas acusatórias cansando e ofendendo ainda mais os membros do Diretorio local. A Comissão de Etica agiu no momento preciso e com absoluta transparencia e imparcialidade, dentro da legalidade estatutária decidiu pela suspensão de 1 ano contra o filiado, contando com o voto majoritário dos membros do Diretorio Municipal do PT, proibiu-lhe de argumentar sobre qualquer aspecto da vida partidária nem mais representá-lo no Município. Enfim, o Partido dos Trabalhadores de Foz do Iguaçu, desprendeu-se do unicato e da conduta ditatorial do seu ex Presidente enviando-o ao ostracismo, permitindo assim ao PT de Foz do Iguaçu novos horizontes na procura dos mais sagrados interesses da cidadania do município. Assim, inaugura-se na fronteira novos caminhos para o histórico papel do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu.