Tremedeira, suor nas mãos e frouxos intestinais. É este o clima que tomou conta da base governista após a presidente Dilma Rousseff determinar que alguns dos seus auxiliares mais próximos permaneçam em Brasília durante as festas de fim de ano, sem folga e com olhares atentos ao noticiário.
O temor vem do receio de que, antes de 1º de janeiro, haja o vazamento da lista delatada por Alberto Youssef com nomes de políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras. A “lista de Youssef” seria ainda maior que a de 28 nomes fornecida por Paulo Roberto Costa e inclui nomes como Gleisi Hoffmann, Renan Calheiros e Antonio Palocci.
Na avaliação dos oposicionistas, caso se confirme uma a “lista de Youssef”, com ainda mais nomes de peso, a instalação de uma nova CPI será quase certa, bem como uma ampliação inevitável da crise política anunciada.