Na sexta-feira 21 à noite, durante os confrontos que transformaram o Centro Cívico em verdadeira praça de guerra, chamou muito atenção a ausência da Guarda Municipal de Curitiba (GM).
Até as capivaras do Parque Barigui sabem que a GM é tão aparelhada quanto a Polícia Militar para conter distúrbios. Desde o início dos anos 90 tem tropa de choque, equipamentos importados, treinamento no exterior, etc.
A prefeitura de Curitiba filmou seu prédio sendo vandalizado, o comércio sendo saqueado e estações tubo sendo destruídas. Agora, cabe uma pergunta: onde estava a Guarda Municipal, prefeito Gustavo Fruet (PDT)? Assistindo de camarote?
Após o quebra-quebra no Centro Cívico, indignada, a mulher do prefeito de Curitiba, Márcia O. Fruet, via Twitter, lançou o seguinte questionamento: “Por que só o Palácio Iguaçu foi protegido?”.
Um bem-humorado assessor do governador Beto Richa (PSDB) ousou responder à primeira-dama: “Cada um no seu quadrado cuidando do seu redondo”.
Fato é que Fruet não quis colocar a GM no confronto temendo o pior; O Palácio Iguaçu também titubeou bastante até decidir por conter os vândalos, que tentavam invadir a sede do governo estadual; o tucanato só tomou coragem depois que a presidenta Dilma Rousseff deu a senha em pronunciamento à nação: “tolerância zero com o vandalismo”.
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