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VÍDEO: Filho de Beatriz Abagge é preso suspeito de matar adolescente em confusão no Batel

da Banda B

Filho de Beatriz Abagge, Luccas Abagge, de 25 anos, foi preso pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acusado pela morte do adolescente Matheus de Godoy Bueno, de 16. Em entrevista à Banda B nesta quarta-feira (4), a delegada Ana Cláudia Machado explicou que Luccas cometeu o crime em plena multidão da Praça da Espanha, em Curitiba.

“Assim que soubemos do caso iniciamos a investigação e falamos com várias testemunhas. Além do homicídio, ele tentou matar outra pessoa minutos antes devido a uma discussão no local. Informalmente ele confessa o crime, mas se deu ao direito de falar apenas em juízo”, disse a delegada.

Matheus de Godoy Bueno morreu na madrugada do último dia 17 de outubro durante uma briga em frente a um bar. Na ocasião, dezenas de pessoas começaram a discutir e se dispersaram no cruzamento das alamedas Presidente Taunay e Carlos de Carvalho. Cerca de 15 minutos após a confusão cessar, um rapaz chegou armado e mirou na multidão. Vídeo divulgado pela DHPP (player abaixo) mostra Luccas correndo e realizando os disparos pela calçada.

Luccas já havia sido preso em 2013 suspeito de participar do sequestro relâmpago de um jovem no Centro Cívico. No mesmo ano, fugiu do 9° Distrito Policial. No último dia 23 ele chegou a tentar matar outra pessoa na Rua Trajano Reis motivado por uma ‘ficada’ da ex com esta outra pessoa. O preso é filho de Beatriz Abagge, que foi condenada a 21 anos de prisão pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba, no Litoral do Paraná. Caso ocorrido em 1992 em um suposto ritual de magia negra.

Segundo a delegada, Luccas é muito perigoso e motivou várias denúncias de pessoas já ameaçadas por ele. “Após o caso, frequentadores do São Francisco também entraram em contato conosco para relatar as violências. Com base em tudo isso realizamos o pedido de prisão temporária”, explicou.

Justiça
À Banda B no último sábado, a mãe de Matheus já havia demonstrado confiança na Justiça. “Claro que o meu coração e a minha alma ainda sangram, mas é um alívio saber que a polícia tirou esse tipo de pessoa de circulação. Ele saiu atirando para todo lado, o Matheus não tinha nada a ver com a história e acabou atingido”, disse preferindo não ser identificada.