via blog do Fábio Campana
Vice-presidente do Banco do Brasil, por cortesia do PT, o ex-senador Osmar Dias mantinha silêncio sepulcral a respeito de questões políticas. Em 2012, quando Gustavo Fruet disputou a prefeitura de Curitiba pelo seu PDT, em aliança com o PT, Osmar rejeitou fazer qualquer manifestação pública de apoio à candidatura, alegando estar impedido pelas regras do cargo.
“O banco tem 60% capital público e 40% privado, portanto, se um estatutário como eu participar da campanha recebe uma multa de R$ 50 mil da Comissão de Valores Mobiliários. Eu tenho um parecer jurídico do banco e por isso me licenciei até da presidência do PDT”, explicava. Mas, aparentemente, algo mudou. Durante o lançamento do Plano Safra, em Toledo, no último dia 3, Osmar fez um discurso político, atacando o governador Beto Richa e exaltando a própria atuação no Senado, “em defesa dos interesses do Paraná”.
As regras do Banco do Brasil e da CVM não mudaram, mas mudou Osmar. Perguntar não ofende: por que mudou, mudou por quê?
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