Os vereadores aprovaram, em segundo turno, nesta terça-feira, 19, as mudanças estabelecidas no Instituto Curitiba de Saúde (ISC) que presta serviços de assistência médica aos servidores públicos do município.
O novo modelo acatado pelos parlamentares permite à Prefeitura de Curitiba parcelar a dívida com o instituto em até 36 meses, a venda de outros produtos além dos planos de saúde ao ICS e também elevar de 3,14% para 3,9% o porcentual das contribuições dos servidores ao orgão.
O plenário aprovou também emenda enviada pelo prefeito Rafael Greca que preserva e garante a permanência do tratamento médico a funcionários com doenças graves, atualmente atendidos pela lei municipal 8.786/1995.
O vereador Pier Petruzziello, líder do prefeito Rafael Greca na Câmara de Vereadores, explicou ainda que a matéria revoga a lei 8786, que transferência plena do atendimento e dos custos de gestão dos serviços ao Instituto Curitiba de Saúde. “Quem está em tratamento, nada mexe. É bom esclarecer esse debate porque existe um desencontro das informações por parte da oposição”, disse.
“Nós fizemos, inclusive, uma emenda combinada com o governo (municipal) garantindo atendimento total, absoluto às pessoas, aos servidores que estão em tratamento em doenças graves”, completou Petruzziello.
O vereador destacou ainda, em entrevista à imprensa, que o ICS, “da maneira como ele está hoje, ele não se sustenta”. “É praticamente um plano de saúde do servidor público que paga baixo, paga pouco por aquilo que o plano oferece. Se nós fizermos o comparativo com um plano normal, esse amento se dá em mais de 200%”, ressaltou.
E complementou Pier Petruzziello: “Então, tranquilidade nesse momento para explicar ao servidor que, absolutamente, nada mudou. Quem está no serviço, quem está sendo atendido continua sendo atendido com toda a tranquilidade”.
A votação segue imediatamente para sansão do prefeito Rafael Greca.