Por RPC Londrina
A Justiça negou um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR) para prorrogar o período de afastamento do vereador Rony Alves (PRB). Com isso, o parlamentar está autorizado a retomar o cargo, frequentar prédios públicos e ter contato com os demais vereadores depois de um ano e oito meses.
Rony Alves é réu na Operação Zona Residencial 3, que investiga o pagamento de propina por empresários a agentes públicos para aprovação de alteração do zoneamento urbano na cidade. O vereador está afastado do cargo desde janeiro de 2018.
Segundo o juiz da 2ª Vara Criminal Délcio Miranda da Rocha, o MP-PR perdeu o prazo para pedir a prorrogação do afastamento. “O Ministério Público deixou transcorrer o prazo da medida cautelar para, só então, manifestar-se no feito pedindo sua prorrogação”.
Além disso, o magistrado destacou que a fase de instrução da ação da ZR3 foi concluída, por este motivo, não há necessidade da prorrogação da medida.
No pedido analisado, o MP-PR afirmou que a prorrogação era necessária para o restabelecimento da moralidade da Câmara de Vereadores e para evitar interferência indevida ou coação de vítimas ou testemunhas do processo.
Após ser notificada, a Câmara de Vereadores terá 48 horas para convocar o vereador a reassumir o cargo. A previsão é de que Alves participe da próxima sessão do legislativo, na quinta-feira (3).