O vereador de Cianorte, no noroeste do Paraná, Adaílson Carlos Ignácio da Costa, também conhecido como Dadá (Podemos) , pagou fiança de R$ 10 mil e foi solto na quarta-feira (2). O parlamentar e um assessor foram foram presos na segunda-feira (30). O assessor também está em liberdade.
Dadá é suspeito de participar de um esquema de “rachadinha”, segundo investigações do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
Na segunda-feira, os promotores encontraram parte do dinheiro que foi sacado pelo assessor em um caixa eletrônico junto com o vereador. Os dois foram presos em flagrante pelo crime de corrupção.
O advogado que defende Dadá e José Santos Bárbara disse que os dois são inocentes e que vai provar isso à Justiça.
“Vamos continuar protestando pela absoluta ausência de provas dos fatos que são indicados, esses fatos jamais ocorreram. Vamos pleitear pela inocência dos dois”, afirmou o advogado Maurício Gonçalves Pereira.
Investigações
Segundo o MP-PR, as investigações começaram em julho após denúncia anônima. Em uma das apurações, o vereador e o assessor se encontraram e os investigadores flagraram o assessor repassando dinheiro para o parlamentar.
No flagrante de segunda-feira, ainda conforme os autos, o assessor , que está afastado do cargo por licença médica, foi visto entregando R$ 250 ao vereador na Câmara.
Ao ser questionado pelos policiais, disse que no dia anterior recebeu R$ 2 mil do vereador para pagamento de despesas e que estava devolvendo os valores pagos. Anteriormente, já havia repassado R$ 700 ao parlamentar, ainda conforme o processo.
Conforme determinação do juiz Thiago Cavicchioli Dias, do Plantão Judiciário de Cianorte, tanto o vereador quanto o assessor José Santos Bárbara poderão responder ao processo em liberdade.
O Ministério Público concordou com a decisão pela liberdade provisória mediante pagamento de fiança.
O assessor pagou fiança de R$ 5 mil e deverá usar tornozeleira eletrônica.
Além de ter pago fiança, Dadá não poderá se ausentar da comarca sem autorização judicial e deverá comparecer mensalmente em juízo.
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