A enxurrada de olhares pessimistas sobre e economia do Brasil parece estar longe de chegar ao fim. Ontem foi a vez dos bancos Credit Suisse e JPMorgan cortarem para 1,5% suas projeções para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro – antes de 2% e 2,1%, respectivamente, segundo informa a agência InfoMoney.
Se as projeções das duas respeitadas instituições financeiras se confirmarem, este será o quarto ano seguido de PIB decepcionante apresentado pelo Brasil. Vale lembrar que, em 2012, quando o mesmo Credit Suisse rebaixou suas estimativas para o crescimento do País para 1,5%, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que os cálculos do banco eram “uma piada” e o Brasil ia apresentar um indicador muito mais expressivo. No ano seguinte, o IBGE revelou que o PIB brasileiro ficou em tímidos 0,9% no período – abaixo inclusive das estimativas ironizadas pelo ministro.
Em meio à desilusão das economias em desenvolvimento, que patinam em um momento de mudanças cada vez mais nítidas no cenário global, diversos economistas colocam o Brasil na chamada lista dos “5 frágeis” (Brasil, Índia, Indonésia, Turquia e África do Sul).
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