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Na última quarta-feira, 9, a Veja publicou em sua home reportagem sobre a possível fusão entre Santander e Bradesco. A matéria afirmava que funcionários do Santander haviam recebido um e-mail informando que a operação aconteceria neste primeiro semestre. Com dados que não procedem, o site retirou o texto do ar e divulgou nota se desculpando.
“Por uma falha interna de procedimento, durante 22 minutos, de 17h59 às 18h21 desta quarta-feira, o site de VEJA deixou no ar uma manchete errada sobre o que seria o anúncio da fusão dos bancos Bradesco e Santander”. Segundo o veículo, a informação falsa é fruto de boatos que circulam há meses dando como fonte mensagens atribuídas a funcionários de um dos bancos.
Além das desculpas, Veja afirma que a notícia errada trazia em seu próprio enunciado “a chave da sua falsidade”. “O texto dizia, infantilmente, que a negociação da fusão fora ‘informada’ pela instituição a funcionários. Como qualquer pessoa do meio financeiro sabe, uma operação desse tipo tem que ser, por lei, mantida em absoluto sigilo e comunicada antes de qualquer outra forma de divulgação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”, explicou.
Ainda ontem, os bancos falaram sobre o assunto. Infomoney descreve em uma matéria que o Santander afirmou que a reportagem de Veja é “incabível e inventada” e que o e-mail citado nunca existiu. O Bradesco divulgou nota desmentindo “categoricamente” os dados.O Comunique-se tentou contato com o veículo, mas ainda não teve retorno.
Leia a íntegra da nota da Veja
Nota da redação
Por uma falha interna de procedimento, durante 22 minutos, de 17h59 às 18h21 desta quarta-feira, o site de VEJA deixou no ar uma manchete errada sobre o que seria o anúncio da fusão dos bancos Bradesco e Santander. A informação foi corrigida em seguida pela redação do site, que publicou também os desmentidos oficiais dos bancos em questão. Essa falsa informação, que reaparece de tempos em tempos na internet, é fruto de boatos infundados que circulam há seis meses dando como fonte mensagens atribuídas a funcionários de um dos bancos. VEJA se desculpa com seus leitores por ter mantido por 22 minutos no site uma notícia errada que trazia no seu próprio enunciado a chave da sua falsidade. O texto dizia, infantilmente, que a negociação da fusão fora “informada” pela instituição a funcionários. Como qualquer pessoa do meio financeiro sabe, uma operação desse tipo tem que ser, por lei, mantida em absoluto sigilo e comunicada antes de qualquer outra forma de divulgação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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