O deputado petista Andre Vargas fez artigo elogioso ao governo federal e de ataques aos adversários, mas acertou o alvo errado: a presidente da FAS, Marcia Fruet. Ao defender o Bolsa Família, Vargas disse que “programas sociais precisam ter avaliação sistemática. Não podem ser apenas instrumentos irresponsáveis, utilizados por políticos despreparados, ou pelo primeiro-damismo, que não conhecem a realidade de seu país e do seu estado”.
Pois bem, hoje a FAS, comandada pela jornalista e primeira-dama Marcia Fruet, na teoria aliada do PT de Vargas, tornou-se inexpressiva, às voltas com motins internos e com a deterioração de seus programas. No tempo que Fernanda Richa era presidente da FAS, um estudo da Fundação Getúlio Vargas mostrou que Curitiba foi a cidade brasileira que mais reduziu a pobreza, com redução de 65% enquanto no país a redução foi de 45%.
“A cidade fez mais de 25 anos em cinco”, disse Marcelo Neri, coordenador da pesquisa, em referência ao cumprimento, em curto prazo, da primeira meta do milênio da ONU, que prega a redução da pobreza à metade no período de 1990 a 2015. Neri é economista-chefe da FGV e presidente do Ipea. “Curitiba fez o dever de casa, conseguiu reduzir bem a miséria, acima do índice nacional. A cidade tem boas ações na área da educação e da saúde e uma assistência social bastante estruturada”, disse Neri ao apresentar o estudo em 2010.”
Ou seja, o trabalho de Fernanda Richa foi avaliado pela FGV e considerado modelo nacional. O que Vargas precisa agora é saber o que uma “avaliação sistêmica” concluiria sobre a gestão da primeira-dama Marcia Fruet na FAS.
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