Por Thea Tavares, no blog Labo B:
A cada pouco, os tucanos paranaenses alardeiam que será oficializado o fechamento do acordo com o PDT de Osmar Dias para as eleições deste ano. Anunciam prazos e datas e, até agora, é fato que a situação continua do mesmo jeito. A quem interessa adiar? Pelo visto, ganhar tempo é uma estratégia de ambos os lados. E é fato também que sem dar muita pelota para as especulações, Beto, Gleisi, Pessutão e o próprio Osmar seguem no trecho. Este último, colhendo os frutos da recente exposição proporcionada pelo vai-ou-não-vai das indefinições.
A petezada aposta nas boas relações lá de cima para fechar o acordo com PDT e PMDB, mesmo que isso signifique garantir que as eleições estaduais não se encerrem no primeiro turno e, com isso, fazer vingar o chapão somente no segundo, com Osmar, Pessutão e Gleisi caminhando ‘de aparzinho’, como se diz lá no interior. Os números divulgados pelo Vox Populi no início da semana indicam a possibilidade de um segundo turno, sim, caso as eleições estaduais fossem hoje e dispensaria até bater na tecla do ‘Gleisi vice’ para isso acontecer.
O ninho de José Serra no Paraná diz que Osmar vai “amarelar”. A turma da Dilma duvida e diz que a única coisa que pode amarelar é o papel do documento entregue por Valdir Rossoni (PSDB) ao deputado Augustinho Zucchi (PDT) com as propostas para a aliança entre as duas legendas.
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