A greve desta terça-feira (01) do transporte coletivo em Curitiba região praticamente acabou. Resta apenas a paralisação de uma empresa somente, mas o problema está longe de acabar. Há ameaça de nova paralisação na próxima segunda-feira, além de reajuste da tarifa de ônibus em breve.
Em entrevista coletiva no Ministério Público do Trabalho, o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, afirmou que “a tarifa do transporte coletivo vai aumentar”. Segundo ele houve um aumento muito grande nos custos da manutenção do serviço. O presidente da Urbs, no entanto, não sabe dizer quando o aumento acontecerá e qual será o porcentual de aumento. Ele ainda afirmou que as as empresas podem ser punidas pela paralisação: as horas paradas serão consideradas no cálculo do índice de qualidade das empresas. O que é questionado pelo Sindicato das empresas (Setransp) que, em caso de notificação, vai recorrer à Justiça, porque considera que os consórcios não têm responsabilidade pela greve
Também no Ministério Público do Trabalho (MPT) para a reunião sobre o impasse no transporte coletivo, o presidente do Sindicato dos Motoristas (Sindimoc), Anderson Teixeira, disse que a tendência é de que haja greve geral do transporte coletivo a partir da próxima segunda feira. Segundo ele, ninguém está se preocupando com os funcionários das empresas que sofrem constantemente com o atraso de salário.
Apenas a empresa Campo Largo continua parcialmente paralisada. Segundo a viação, o recebimento do 13º salários dos funcionários ainda não foi confirmado. Segundo o Sindicato dos Motoristas (Sindimoc), a paralisação começou afetando 15% do sistema de transporte coletivo. Dos três consórcios de empresas, um está paralisado.
No Centro de Curitiba, a movimentação de ônibus foi grande. Biarticulados, ligeirinhos e ônibus comuns estão circulando, mas nos bairros é possível notar a falta de ônibus. A situação é mais crítica foi na Região Sul, principalmente nas linhas do Boqueirão, segundo informação da Urbs. Nesta região, apenas 40% dos ônibus circularam nesta região.
A greve de motoristas e cobradores de Curitiba e região é por causa do não pagamento da primeira parcela do 13º salário, deve ser apenas parcial. Ontem, parte dos trabalhadores teve a parcela do benefício depositada. O atraso de salários tem se repetido nos últimos meses. As empresas alegam que a tarifa de ônibus não é suficiente para cobrir as despesas do sistema0% da frota está em operação.
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