Um estudo feito por pesquisadores de áreas de exatas das universidades federais do Paraná (UFPR), Pernambuco (UFPE) e Sergipe (UFS) aponta que Curitiba está distante do pico da mortalidade da covid-19. A análise matemática indica retração no número de casos da pandemia na capital paranaense.
De acordo com pesquisadores, não só Curitiba, mas Goiânia, Belo Horizonte, Campo Grande, João Pessoa e Brasília seguem essa mesma tendência de retração. As oito capitais estão com a curva acumulada de mortalidade em ascensão, seja ela mais ou menos acentuais. E considerando que todos os estados brasileiros tinham mortes confirmadas por covid-19 já na primeira quinzena de abril, o cenário aponta que as medidas de combate ao coronavírus não tem sido plenamente eficazes.
No caso de Curitiba, houve uma mudança de rumo na curva dos gráficos de mortalidade do coronavírus, o que os pesquisadores chamaram de “relargada”. “Em Curitiba foi o que aconteceu, certamente, porque a curva de óbitos da cidade parecida perto de ponto de inflexão para formar o platô e houve a ‘relargada’ no fim de junho. É um quadro parecido como o das outras capitais do Sul”, analisa o professor Giovani Vasconcelos, do Departamento de Física da UFPR.
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