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UNDERGROUND: ROSTOS NA MULTIDÃO

O artigo a seguir, do jornalista Ronildo Pimentel, foi publicado originalmente na revista Cabeza – edição nº 12 de julho de 2003 e resgatado nesta segunda-feira (14) pelo Blog Notícias da Unila. Confiram:

A história da contra-cultura em Foz não é restrita as bandas, zines e as gravações, ela é formada principalmente por personagens que ‘apavoram’ na frente dos palcos da vida

Erros, acertos, fracassos, glórias, prejús, vaciladas e o escambau. A contra-cultura em Foz do Iguaçu sempre foi marcada por altos e baixos – mais baixos do que altos -, um contraste das dificuldades (financeiras, quase sempre) das promoções com o espírito de união na hora do mosh e do pogo. Punks, heavys, bangers, zineiros, góticos, darks, HCs, raps, skatistas, pôrra-locas, nem lá nem cá… um espaço democrático na mais rústica forma de manifestação cultural: o underground.

A contra-cultura (ou underground, como é conhecido), aterrissou prá valer em Foz do Iguaçu em 1987, com a apresentação da paulista Vulcano (grupo que inventou o black metal) numa escola do Jardim São Paulo. "Que se abram os portões do inferno. Com vocês Vulcano", vomitou o vocalista Zhema e de lá para cá muita coisa rolou. Mas o que restou na memória da maioria, pelo menos até o momento, foram às bandas que tiveram gravações de estúdio e, claro, alguns locais de shows como o Bambu (São Francisco), AKLP (Jardim Petrópolis), Aresfi, Lanalua, entre outros.

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