A moçada que disputou eleições e que se alinha à esquerda anda em conversas de organizar uma frente de partidos para encarar o governo estadual de Ratinho Jr. O próximo capítulo eleitoral é o estadual. A principal bandeira dessa frente seria barrar todas as privatizações que começaram com a Copel Telecom e eles temem que avance sobre a Sanepar e própria Copel. E se contrapor às políticas “bolsonaristas” como eles denominam a militarização das escolas, a política de segurança pública e “om privilégio de investimentos públicos que favorecem interesses privados, como a construção da infraestrutura de um porto em Pontal do Sul”. As informações são de Fábio Campana.
A reflexão é a seguinte: Ratinho Jr subordinou todas as lideranças intermediárias entre a geração de Lerner, Requião e Alvaro e a dos novos que disputam a prefeitura. Encaçapou Luciano Ducci, do PSB; Luizão, do Republicanos; Gustavo Fruet, do PDT; e segurou Ney Leprevost na Secretaria de Justiça.
Destas eleições emergiram Goura, do PDT; firmou-se João Arruda, no MDB, Camila Lanes, do PCdoB, Paulo Opuszka, no PT. Para citar os mais notáveis, lembrando que nos partidos dos desistentes ficaram nomes expressivos dispostos a encarar o governo integrando essa frente. è o caso de Luiz Cláudio Romanelli, do PSB; toda a bancado do MDB e do PT.
Some-se a eles um braço sindical forte, a partir dos professores e metalúrgicos.
Ou seja, Ratinho Jr não terá mais essa unanimidade silenciosa que teve até agora, o que vai exigir mais tutano e neurônios de Guto Silva, o chefe da Casa Civil que comanda o núcleo duro do governo. Desenha-se outra oposição, à direita, que reuniria Podemos, PSL, PSDB, PV, PTV, entre outros partidos que disputaram as prefeituras paranaenses.
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