Os articulistas de plantão na mídia em geral – os das Organizações Globo com um prazer evidente – anunciam aos quatro ventos que o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, não é bem visto pelas Forças Armadas.
Tentam justificar que é por causa das posições que ele, como chanceler no governo Lula, assumiu em relação ao Irã, da politica brasileira de direitos humanos, e de nossa oposição ao golpe que depôs o presidente democraticamente eleito em Honduras, Manuel Zelaya.
Inventam uma suposta relação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Nem dizem qual, já que basta associar alguém com as FARC para, pelo menos, jogar uma cortina de desconfiança no interlocutor – no caso a vítima.
Campanha visa descredenciar o novo ministro da Defesa
Estamos assistindo, assim, a uma campanha para tentar descredenciar nosso excelente chanceler. No final, e como não podia deixar de acontecer, defendem os interesses norte-americanos. A mídia já levantou até mais um ponto de atrito – ou de suspeita: por que comprar os aviões Rafale franceses? Ou seja, fazem intriga emcima de uma decisão de governo que foi postergada.
Assim, e inconformados com sua indicação para a Defesa pela presidenta Dilma Rousseff, nossa mídia faz seu trabalho na tentativa de incompatibilizar o ministro Celso Amorim com as Forças Armadas. O ministro é o homem certo no lugar certo.
Nacionalista, desenvolvimentista, experiente, funcionário público exemplar, intelectual com autoridade e trânsito no mundo, Celso Amorim é o nome ideal para o Brasil de hoje, para as Forças Armadas que necessitamos e para uma nação que ocupa seu lugar no mundo, num momento em que povo, também, ocupa seu lugar no país.