A Universidade Estadual de Maringá lidera o ranking das universidades estaduais paranaenses que mais publicaram artigos científicos entre os anos de 2007 e 2011, de acordo com a edição mais recente do SIR World Report, divulgada pela Scimago Lab. É também a melhor colocada entre as instituições estaduais brasileiras localizadas fora do eixo Rio-São Paulo.
O SIR World Report 2013 avaliou cinco anos de produção científica das instituições de ensino superior de todo o mundo que publicaram, em 2011, pelo menos cem trabalhos científicos indexados na base de dados Scopus. Produzida pela editora holandesa Elsevier, a Scopus é considerada uma das maiores bases de dados científicos do mundo, englobando mais de 20 mil periódicos especializados.
Em primeiro lugar, no âmbito mundial, está a Universidade Harvard, dos Estados Unidos, com 80.467 publicações. A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição brasileira mais bem colocada – fica em quinto lugar no ranking mundial, com 48.156 trabalhos publicados no período.
COLOCAÇÃO – Além disso, a UEM ficou em 997º lugar no ranking mundial e em 22º na América Latina, com 3.365 trabalhos publicados entre 2007 e 2011, mais 382 que em 2012. A instituição subiu posições nos três rankings. Em 2012, ficou em 1.052º lugar em nível mundial, em 38º na América Latina, e foi a 23ª instituição em âmbito nacional.
Depois da UEM, vem a Universidade Estadual de Londrina, 32ª entre as brasileiras, 51ª na América Latina e em 1298º no ranking mundial. A soma dos trabalhos publicados pelas três universidades paranaenses mais bem colocadas é de 11.754. A Universidade Federal do Paraná (UFPR) ficou em 11º lugar, com 6.048 trabalhos publicados. Está na 595ª posição em nível mundial e na 19ª na América Latina.
No quesito “Q1” – que mede a porcentagem de artigos de uma universidade publicados nas mais conceituadas revistas de cada área do conhecimento – a UEM teve 25,8% de seus artigos publicados em revistas conceituadas, mais que os 25,6% de 2012. Quando o critério de classificação usado é o de “impacto normalizado” – que mede quantas vezes os trabalhos de cada instituição são citados em comparação com a média mundial –, a UEM aparece com a marca de 0,62, o que significa que os artigos da instituição tiveram média de citações 16,2% maior que a média global.
EXCELÊNCIA – No critério de produção científica com “colaboração internacional”, o desempenho da UEM subiu, com registro de 10,3 para 10,8%.
Com 5,5% de sua produção científica inserida no grupo dos 10% de trabalhos mais citados do mundo numa respectiva área do conhecimento, a UEM se estabelece no critério “excelência”. E neste quesito tem uma marca maior do que a UFPR, que registrou 5,19%.
Os resultados comprovam a eficiência dos investimentos da UEM na área da pesquisa e da pós-graduação. Para o reitor Julio Santiago Prates Filho, a instituição vem mantendo sua vocação de edificar a pesquisa, alinhando-a ao ensino de qualidade. Além disso, nos últimos anos incrementou significativamente as ações de cooperação e intercâmbio internacionais. (Com informações da AEN)
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