A Associação Comercial do Paraná (ACP) foi, por muitos anos, uma casa distante do associado, do pequeno, médio ao Grande. Conhecida a boca miúda como “Paço Imperial”, a casa do barão nos últimos anos se firmou como uma confraria de poucos que, de maneira selecionada, escolhiam entre si trocas de homenagens e prêmios.
Detalhe: estas decisões sempre ocorriam nos jardins de um tradicional clube de Curitiba, com vistas ao campo de golfe.
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O atual presidente, Camilo Turmina, trocou as canetas de penas que assinavam os títulos e prêmios por ferramentas de trabalho, de forma dinâmica ajustou o quadro de funcionários, trouxe novos produtos aos associados e aumentou a representatividade da ACP em todo Paraná.
Mas o que isso reflete nos recentes ataques que vem sofrendo por alguns poucos ex presidentes?
A informação é que são orquestrados por um membro que fez da casa do barão auxílio à família, indicando sua primogênita em cargo de órgão governamental que a casa tem direito, afagando com uma mão o presidente e na outra “entregando a caneta” para um jornalista expor sua raiva por ter sido desligado. O plano é ele voltar a capital paranaense as custas de polpuda remuneração, como outrora era agraciado.
O associativismo ganhou com o Turmina, mas a casa do barão perde com essa pequeneza e avarenta visão ultrapassada do compadrio que alguns poucos ex presidentes tentam reavivar.
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