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Turismo protesta contra mais uma trapalhada de Dilma em Foz do Iguaçu

Turismo protesta contra mais uma trapalhada de Dilma em Foz do Iguaçu

Em dezembro do ano passado, estava tudo pronto para a proibição da entrada de veículos particulares, entre vans de turismo e taxis, no Parque Nacional do Iguaçu, quando representantes do trade turístico de Foz do Iguaçu foram a Brasília, quando saiu a determinação do Ministério do Meio Ambiente, com o de Turismo e Casa Civil, que o Instituto Chico Mendes teria seis meses para publicar no Diário Oficial a regulamentação do transporte na Unidade de Conservação. O prazo acabou no dia 26 de junho e segundo o Conselho Municipal de Turismo, a publicação não aconteceu.

Uma minuta elaborada pelo Conselho do PNI foi enviada a capital em abril. Sem a publicação, o transporte no parque não está regulamentado. O assunto já gerou vários protestos.

Outra situação que está preocupando o trade é a suspensão dos passeios radicais, como trilha, rapel e arvorismo. O contrato com a empresa que tinha esta concessão, Canion Iguaçu, terminou no começo deste mês e não foi renovado. Uma nova licitação também não foi feita. Os passeios não estão sendo vendidos.

Outro contrato que ainda não foi renovado é com a Helisul, que faz o sobrevoo nas Cataratas. Ele termina dia 12 de agosto. A suspensão destes atrativos alternativos traz prejuízo.

Representantes do Comtur vão a Brasília esta semana protocolar ofícios pedindo explicações nos Ministérios de Meio Ambiente e Turismo sobre o transporte no parque e os passeios radicais.

A direção local do Instituto não se pronunciou sobre o assunto. Em Brasília a assessoria de Comunicação informou que “A questão de realização de nova licitação para as atividades de arvorismo, rapel e escalada será tratada após a revisão do plano de manejo do parque nacional do Iguaçu. O Instituto está avaliando a situação da concessão para realização de vôos panorâmicos para verificar se será necessária nova licitação ou se existe possibilidade legal de renovação do contrato em vigor”.