O site Viagem & Cia, hospedado dentro do portal Uol, veicula nesta segunda-feira (19) uma extensa reportagem sobre o turismo em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
“Foz do Iguaçu, Paraná – O fabuloso espetáculo da força das águas nunca deixa de ser atração” abre a reportagem assinada por Vanessa Mutik.
“POR QUE IR?
Segundo maior destino turístico brasileiro, Foz do Iguaçu é conhecida mundialmente pela magnificência das Cataratas do Iguaçu e pela colossal Usina Hidrelétrica de Itaipu. Além disso, divide a tríplice fronteira com o Paraguai e a Argentina, e mantém no Parque Nacional uma infinidade de opções de ecoturismo e aventura.
Clique no “mais” e leia a íntegra da reportagem
QUANDO IR?
A melhor época para ver as cataratas é durante o verão, quando o volume de água é maior, as chuvas são mais rápidas e as árvores ainda estão floridas. Nos meses de setembro e outubro, chove bastante.
COMO IR?
Há voos diários partindo das principais capitais brasileiras até o Aeroporto Internacional, que fica a 15 km do centro. De São Paulo ou do Rio de Janeiro, o voo dura cerca de duas horas. O acesso de carro se dá pela BR-116 vindo do Norte, ou do Sul; ou pela BR-277, vindo de Curitiba.
PARA VER
O melhor do parque
Passeio obrigatório de qualquer viajante, o Parque Nacional (cataratasdoiguacu.com.br; ingresso R$ 20; ) é uma das principais atrações turísticas do Brasil. Assim que comprar o ingresso, você entra no ônibus que conduz ao passeio. Para visitar as quedas d’água, pare na terceira estação, de onde se pode acessar a Trilha das Cataratas, um percurso de 1.200 metros até as margens do Rio Iguaçu, um fenômeno natural que reúne 275 quedas com até 90 metros de altura. O trajeto termina na Garganta do Diabo, a parte mais espetacular das quedas. Dali, siga até o elevador que possibilita ver as cataratas de cima. No topo, uma curta caminhada leva até a estação Porto Canoas, onde há um bom restaurante para uma refeição com vista para o rio.
O melhor da aventura
Ao admirar as cataratas de baixo, você vai sentir a irresistível vontade de ir além e ingressar em uma das excursões de barco
oferecidas nos dois lados das cataratas (argentina e brasileira). O lado nacional é mais elaborado: tome novamente o ônibus até a parada do Macuco Safari de Barco (macucosafari.com.br; ingresso R$ 150). A aventura começa com um tour pela floresta que cerca o parque, uma pequena escalada à queda conhecida como Salto do Macuco e, finalmente, um passeio pelo rio a bordo do barco Zodiac, até a queda conhecida como Três Mosqueteiros. Há ainda a possibilidade de explorar trilhas, fazer escaladas em nível profissional, rapel e rafting com a empresa Campos de Desafios (campodedesafios.com.br).
PARA COMER E BEBER
– Sanduíches e sorvetes são a especialidade do Sabor Brasil (Avenida Brasil, 638; 11h-22h, segunda a sábado e 15h-22h aos domingos). Opção ideal para comprar e levar saborosos sanduíches para os passeios.
– Há alternativas para todos os gostos na Famiglia Maran (Rua Almirante Barroso, 1968; 24h), de sanduíches e massas a um delicioso bufê de sopas.
– A melhor churrascaria da cidade, a Búfalo Branco 8 (Rua Rebouças, 530; rodízio R$ 25) é famosa por suas carnes suculentas e serviço de primeira qualidade. É bom chegar com fome para aproveitar todas as opções do variado rodízio.
– O Tempero da Bahia (Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 1218; 18h-1h) serve moquecas afamadas e picantes, ótimos pratos da culinária baiana e o autêntico café baiano, além de ter música ao vivo todas as noites.
– Sente no aconchegante terraço da casa colonial que abriga o Armazém (Rua Edmundo de Barros, 446; 18h-2h) e aproveite a gastronomia gourmet baseada
no melhor da cozinha brasileira e a ótima seleção de vinhos.
– O restaurante Trapiche (Rua Marechal Deodoro, 1087) é especializado em peixes e frutos do mar. O amplo menu inclui desde tilapia grelhada e salmão até receitas baianas como bobó de camarão.
ESSENCIAIS
Para chegar lá
A forma mais fácil de ir para Foz do Iguaçu é por meio de pacotes com agências de viagens. Todavia, é possível montar sua própria jornada, seja de avião, carro ou ônibus. A cidade tem uma boa rede de hotéis, com diárias para todos os bolsos. Um táxi do aeroporto até o centro custa em torno de R$ 30.
O custo
Refeição em lanchonete ou padaria: média de R$ 12
Refeições em restaurante turístico: média de R$ 30 a refeição
Refeições em restaurante superior: média de R$ 65 a refeição
PARA DORMIR
– Em uma sossegada rua residencial, a Pousada El Shaddai (pousadaelshaddai. com.br; diárias a partir de R$ 25 em acomodação sem banheiro) tem quartos simples e outras opções mais atraentes e confortáveis, além de uma varanda e cozinha comum.
– A Pousada Sonho Meu (pousadasonhomeufoz.com.br; diárias a partir de R$ 40; Rua Men de Sá, 267) tem clima caseiro com quartos simples, mas aconchegantes e com decoração orgânica.
– O lobby do pequeno Dany Hotel (danyhotel.com.br; diárias a partir de R$ 80; Avenida Brasil, 509) tem atmosfera de uma residência, com móveis rústicos e peças de arte, mas os quartos são escuros.
– A fachada em estilo alemão pode parecer kitsch, mas o fato é que o Hotel Baviera (hotelbavieraiguassu.com.br; diárias a partir de R$ 8o; Avenida Jorge Schimmelpfeng, 697) tem estilo. O tema germânico se estende na decoração e no serviço eficiente e está do outro lado da rua do popular Biergarten.
– O Hotel Rafain Centro (rafaincentro.com.br; diárias a partir de R$ 180; Rua Marechal Deodoro, 984) não justifica suas quatro estrelas, mas mesmo assim oferece conforto e bons serviços a preços justos.
– Em nenhum lugar, em qualquer dos lados das cataratas, há um hotel tão delicioso quanto o luxuoso Hotel das Cataratas (hoteldascataratas.com.br; diárias sob consulta): o único dentro do parque nacional e recentemente renovado.
DICAS DE OUTROS VIAJANTES
Noite com cerveja
A vida noturna em Foz acontece ao longo da avenida Jorge Schimmelpfeng, onde há agradáveis bares para curtir um happy hour desconstraído ao ar livre e muitas casas noturnas que ficam abertas até a madrugada. Experimentem o Biergarten (Avenida Jorge Schimmelpfeng).
Ricardo Lessa
Serenatas
Para quem gosta de compras e barganhas, a cidade paraguaia de Ciudad del Este fica do outro lado da Ponte da Amizade. Lá é possível curtir a jogatina no cassino ou comprar produtos duty free, além das inevitáveis imitações e eletrônicos de qualidade duvidosa, mas com ótimos preços. Como atravessar a ponte a pé não é seguro, vale pegar um ônibus em Foz até lá.
Joana Duarte
Aves raras
Com cinco hectares, o Parques das Aves
(parquedasaves.com.br; ingressos R$ 23; 8h30-17h30) está a 300 metros da entrada do Parque Nacional do Iguaçu e abriga mais de 800 espécies de aves. Os pássaros vivem em amplos aviários construídos na mata, mas há também cobras, borboletas e outras espécies para apreciar. Vale o passeio.
Rudson Costa Gama
Trilhas na mata
Não perca a oportunidade de fazer trilhas em meio a floresta tropical que cobre o parque nacional. A natureza é exuberante e virgem. A dica é ter sempre um guia especializado para não correr o risco de se perder. A Trilha do Poço Preto, por exemplo, tem 9 km e leva até a Lagoa do Poço Preto, uma região incrível.”
Deixe um comentário