Por Arko Advice, empresa de consultoria política, no blog do Noblat:
Fechando o mês de julho, nossa avaliação é de que Dilma Rousseff (PT) consolida seu favoritismo, ainda que José Serra (PSDB) mantenha-se competitivo e com chances de surpreender. O favoritismo de Dilma baseia-se em três premissas.
A primeira é a de que a mídia eletrônica – que pode arbitrar as eleições – tende a não entrar na campanha. Ou seja, não deve apoiar abertamente nenhum candidato, o que ajuda a candidata governista. Caso a mídia eletrônica adotasse o mesmo comportamento da grande mídia impressa, Dilma poderia enfrentar problemas junto ao eleitorado.
Como os vieses anti e pró-governo tendem a ficar limitados aos arraiais da mídia impressa e da internet, que ainda não é lá grande coisa em termos de formação de tendências políticas, o efeito sobre a campanha é pequeno.
No entanto, quando se trata de mídia de massa, o noticiário é desodorizado, pasteurizado e raso. Tende a mostrar as eleições como um matter of life, tal qual outros eventos do dia a dia. Talvez, adiante, o noticiário esquente um pouco, mas aí a propaganda eleitoral já estará no ar para favorecer os líderes. (Leia mais)
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