Os articuladores da candidatura de José Serra se lançaram em nova investida sobre o PMDB. Os tucanos exploram o desgate na base do governo Lula e querem evitar o apoio formal do PMDB à candidatura de Dilma Rousseff. Orestes Quércia (PMDB) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) se dedicam à montagem de palanques nos estados.
O próprio Serra tem flertado com os governadores Roberto Requião (PR), Paulo Hartung (ES) e Luiz Henrique Silveira (SC), e com os ministros Hélio Costa (Comunicações) e Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).
Hélio Costa e Serra já conversaram. O ministro – concorre ao Senado ou ao governo de Minas – deverá visitar Serra novamente. Na Bahia, o PSDB acena com o apoio a Geddel, em choque com o governador Jacques Wagner (PT). No Estado, a aliança tem dois outros nomes para o governo: Paulo Souto (DEM) e o prefeito de Salvador, João Carneiro (PDT).
Já no Paraná, onde Serra participou de seminário a convite de Requião, o governador deve concorrer ao Senado, numa chapa encabeçada pelo prefeito Beto Richa ou o senador Álvaro Dias. Em Santa Catarina, DEM, PMDB e PSDB deverão construir um palanque comum. Lá, Serra também conversa com o Esperidião Amin (PP).
No Rio Grande do Sul, tucanos e democratas discutem apoio ao candidato do PMDB ao governo, seja ele o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, ou o ex-governador Germano Rigotto. Para atrair o PMDB, o DEM deverá apoiá-los ainda que a atual governadora Yeda Crusius insista na reeleição. Os acordos estão sendo alinhavados no Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Norte. Em Pernambuco, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) terá o apoio do PSDB.
com informações da Folha de S. Paulo.
Mas é uma vergonha mesmo, só porque é deputado, tem padrinho deputado, pai prefeito, vai se safar. É a justiça brasileira, tão desumana e tão errada. vergonha.