Por Josias de Souza, na Folha Online:
A Justiça estadual de Minas Gerais ouviu, nesta quinta (24), 12 testemunhas do ‘tucanoduto’, também conhecido como ‘mensalão mineiro’.
Deu-se na 9ª Vara Criminal do Forum Lafayette, em Belo Horizonte.
Um dos inquiridos, Jolcio Carvalho Pereira, adicionou pimenta ao caso, informa o repórter Thiago Herdy.
Jolcio fez, em juízo, declarações que complicam a situação de Marcos Valério e do ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), hoje deputado.
Apura-se no inquérito um esquema de caixa dois na campanha em que Azeredo disputou, em 1998, a reeleição ao governo de Minas.
Coisa organizada por Valério, em modelagem análoga à do mensalão do PT, que ganhou as manchetes em 2005.
Diretor jurídico da estatal Comig, hoje rebatizada de Codemig, Jolcio disse ter recebido ordem para apressar o repasse de R$ 1,5 milhão à agência de publicidade que tinha Valério como sócio.
Segundo ele, a determinação teve origem na Secretaria de Comunicação do governo, subordinada a Azeredo. Chegou-lhe por meio da presidência da empresa.
O gasto foi justificado à época como patrocínio a uma corrida de motocross, o Enduro da Independência, ocorrido às vésperas da eleição. (Leia mais)
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