Itaú ‘bonzinho’ – Ao receber R$ 600 mil de doação do Itaú para a campanha, como declarou na prestação de contas, o senador Osmar Dias deve ter se esquecido que o Banestado foi vendido a preço de banana por Jaime Lerner. Mais do que preço de banana: o Itaú pagou R$ 1 bi e 600 e ganhou, no ato, R$ 1 bi e 800 em créditos tributários.
Prejuízo herdado – A venda do Banestado para o Itaú, que o senador na época criticou, deixou no tesouro do Paraná um R$ 1 bilhão em títulos podres e mais R$ 1 mi e 500 de dívidas de difícil recebimento. Hoje, o Paraná paga, todo mês, R$ 60 milhões por conta da dívida que o Banestado tinha com o Governo Federal e vai fazer isso pelas próximas 3 décadas.
Troco eleitoral – Perto do que ganhou com a compra do Banestado, a doação do Itaú para a campanha do Osmar Dias foi troco. E, claro, mesmo assim o banco investiu para retornar aos velhos bons tempos de Jaime Lerner.
De Ruth Bolognese, na Folha de Londrina
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