Seria um caso de paixão recolhida? O líder do Governo na Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), não consegue esquecer por um dia só a lembrança do ex-governador e atual senador Roberto Requião (PMDB).
A lembrança diária, invocada por Traiano, tem provocado comentários nada amistosos entre os pares na Casa de Leis.
Até a imprensa já notou, como bem registra da Gazeta do Povo, em um cantinho da coluna Notas Políticas deste sábado (11). Vejam:
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Repetição
Roberto Requião não consegue “desencarnar” do cargo de governador do Paraná. Há mais de um ano fora do governo, o agora senador não passa um dia sem ser lembrado pelo período que ocupou o Palácio Iguaçu. Por ironia do destino, parte do esforço de manter o ex-governador em evidência é… do atual grupo a comandar o estado.
O líder de Beto Richa na Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), para justificar as ações dos tucanos à frente do Paraná, o tal choque de gestão, sempre lembra que uma determinada medida foi necessária porque no período de Requião era diferente, era pior. A comparação não é nova.
Faz parte do enredo político. Culpar o antecessor pelos problemas é a justificativa preferencial de quem manda no pedaço. Em todas as esferas do poder. Serve de desculpa por um tempo. Para que a população não perceba que muitas das promessas de campanha são apenas isso, promessas.