Todas as alianças são possíveis
Pré-candidato à sucessão do governador Roberto Requião, o vice-governador Orlando Pessuti se entusiasma com a possibilidade de uma aliança com o PT e o PDT às eleições de 2.010. Segundo ele, todas as alianças são possíveis, até mesmo com o PSDB do prefeito Beto Richa.
Como em 2.010 estarão em disputa quatro vagas na majoritária (governador, vice-governador e duas cadeiras no Senado), Pessuti diz que há espaço “para todo mundo”. É claro que em qualquer aliança Pessuti quer a cabeça-de-chapa e tem um argumento no mínimo “tentador”.
É o único que não “empaca a fila”.
É que, como governador, já que deverá substituir Roberto Requião, que deve disputar o Senado, Pessuti já estará concorrendo à reeleição e, assim, o caminho “estará livre” em 2.014.
Numa eventual aliança com o PT e o PDT, segundo Pessuti, ele seria candidato ao governo e caberia ao PT indicador seu companheiro de chapa, enquanto Roberto Requião e Osmar Dias disputariam o Senado.
Mas enquanto 2.010 não chega, Pessuti segue “construindo” sua candidatura até porque – admite – ela não está “100% construída dentro do PMDB, do governo e da sociedade”.
A vantagem, segundo ele, é que enquanto constrói sua candidatura a de outros candidatos já colocados, como a do senador Osmar Dias, começa a ser “desconstruída”. Um exemplo disso, segundo Pessuti, está na declaração do empresário Douglas Taques a um jornal de Ponta Grossa, que disse que a candidatura do senador pedetista já não é mais unanimidade, que o espaço se abre também para Pessuti. Taques, lembra o vice-governador, foi coordenador da campanha de Osmar em Ponta Grossa.
Às claras
O vice-governador Orlando Pessuti garante que já tem projeto para 2.014: disputar uma vaga como representante do Brasil no Parlamento do Mercosul.
— Já estou dizendo o que pretendo fazer. Não faço política escondendo o jogo, por trás das cortinas. Sempre disse o que quero e o que pretendo fazer, destacou.
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