Por Francisco Barreira, no Fatos Novos, Novas Ideias:
Os conceitos de Educação e Cultura, muitas vezes se fundem e confundem. No contexto de determinada cultura indígena, por exemplo, um cacique ou um simples ancião é culto e até erudito, embora analfabeto sob o prisma de outras “culturas” dominadoras, arrogantes e impositivas.
O deputado Tiririca é um artista profissional de grande sucesso e membro do sindicato de sua categoria. Solicitou e foi indicado como membro (apenas como um dos membros) da Comissão de Educação e Cultura da Câmara que, ao contrário do que pensam alguns “educadores”, não é apenas ou preponderantemente um espaço para cuidar de currículos escolares ou vagas e genéricas atividades culturais e pedagógicas. Ela cuida ou deveria cuidar, também, da Cultura em si.
Como político, o deputado Tiririca (o único aliás de quem se pode dizer que não comprou um único voto para se eleger) demonstrou tirocínio, descortino e habilidade, qualidades essenciais à boa cultura e à boa educação. E fez isso, firmando uma posição e ocupando um espaço correspondente à significância de sua fantástica votação de mais de um milhão de votos. Votação esta que alguns doutos analfabetos políticos tentaram vilipendiar.
Há outro conceito que se insinua entre a cultura e a educação, o das boas maneiras. Com seu protesto contra a indicação do deputado Tiririca, alguns preconceituosos “educadores” revelaram não possuir, genuinamente, nem cultura, nem educação, nem, muito menos, boas maneiras. O preconceito é a fonte suprema da falsa cultura e o germe do fascismo.
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