Nas luta de classes todas as armas são válidas, escreveu Paulo Leminski. Desde pedras até poemas. Neste ensaio, a estudante iguaçuense Ana Carolina Miskalo acorre à fotografia para expressar um passo a mais nesta longa caminhada percorrida por homens e mulheres, sonhadores de um mundo melhor, justo e fraterno.
Embalados pela utopia de uma “pátria grande”, trabalhadores rurais brasileiros e paraguaios encontraram-se na Ponte da Amizade, obra que une fisicamente Brasil e Paraguai. Os camponeses em marcha escaparam da rude lida diária para trazer à lembrança presente o fato óbvio de que a terra, alimento do homem, tem de ser de toda a gente que quer plantar.
O olhar de fotógrafa do cotidiano de Miskalo, militante da igualdade no mundo, percorre pelo mesmo prisma com o qual os manifestantes populares enxergam a realidade deste continente rico, porém, de tantos pobres: temos perto de 200 milhões de pessoas vivendo na pobreza e outros 80 milhões de indigentes.
Antes de criar a fotografia, o homem inventou a desigualdade entre si. Estáticas, as imagens deste ensaio capturam, congelam a vida por um momento. Entretanto, servem para demonstrar que a luta por justiça não pode parar.
Veja o ensaio completo em www.guata.com.br.
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