Nenê Constantino é acusado de mandar matar um líder comunitário e atentar contra a vida do genro; vítima é peça chave em processo contra o empresário e confessou participação nos crimes
Por Vannildo Mendes, em O Estado de S. Paulo:
Da vez que Nenê agrediu o fotógrafo Alan Marques ao ir prestar depoimento
Testemunha chave contra o empresário Nenê Constantino, fundador da Gol Linhas Aéreas – acusado de mandar matar um líder comunitário e atentar contra a vida do genro – o ex-empregado João Marques dos Santos sofreu atentado a bala e está internado num hospital de Brasília sob proteção policial.
Santos havia confessado participação nos dois crimes, supostamente a mando do patrão e tem depoimento marcado para o próximo dia 1º de março no Fórum de Taguatinga, unidade administrativa do Distrito Federal.
Ele foi atingido por três tiros – dois na barriga e um na perna – na última sexta-feira, na porta de casa, em Águas Lindas (GO), cidade do entorno do Distrito Federal. Os agressores ainda não foram capturados.
A polícia e o Ministério Público investigam se o atentado foi cometido a mando do empresário, como apontam os primeiros indícios. Testemunhas e familiares disseram que o ex-empregado de Nenê vinha sofrendo ameaças nos últimos dias para mudar o depoimento.
Ouvido hoje pelo promotor Bernardo Urbano, Santos disse que o autor dos disparos seria o policial civil Nogueira, afastado das funções por envolvimento em crimes. Ele estava hospedado na casa de um comerciante de Águas Lindas, Reginaldo Costa.
Há duas semanas, Nogueira e Reginaldo fizeram-lhe uma visita ameaçadora em companhia de Vanderlei Batista da Silva, capataz de Nenê e também réu no processo do atentado contra o genro do empresário. (Leia mais)
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