Por Josias de Souza, na Folha Online:
Líderes mundiais e bambambãs do mercado financeiro repetem há semanas: a hipótese de os EUA levarem seus credores no beiço, por impensável, é pouco provável.
Pois bem, a cinco dias do vencimento do prazo para a elevação do teto da dívida americana, a Casa Branca e o Congresso ainda não produziram um acordo.
À beira do impensável, o Tesouro americano informou nesta quinta (28) que prepara um plano para disciplinar o calote, agora já não tão improvável.
Na prática, os EUA vão acomodar seus credores, entre eles o Brasil, numa fila. O Tesouro vai dizer quem será ‘caloteado’ primeiro.
Por ora, o aviso do Tesouro é parte da pressão que Barack Obama exerce sobre o Congresso.
Chegou-se, porém, a uma fase em que o mais relevante já não é o relógio. São os segundos.
Ou, por outra, o relógio do ex-império já não tem ponteiros, mas espadas. Prevalecendo o impasse, o estrago terá dimensão planetária.
– Aqui, um texto que traduz a encrenca para o português das ruas.
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