O governo já desembarca da certeza de que o navio grego Bouboulina foi o responsável pelo despejo de petróleo que sujou o litoral brasileiro. Os gregos continuam na lista de suspeitos, mas em nível reduzido.
Técnicos do Ibama e do Inpe sempre foram reticentes sobre o laudo da Hex, uma empresa de tecnologia geoespacial de Brasília. Mas não se consegue confirmar a culpa dos gregos. Navios-fantasma (“dark ships”) e ecoterrorismo continuam sendo as suspeitas mais consistentes.
Imagens de mancha de formato retangular, apontada pela Hex, seriam de grande concentração de material orgânico – algas e não óleo.
Segundo técnicos, o despejo de navio deixaria rastro muito comprido de petróleo no mar, algo que não se verificou na rota do Bouboulina.
Isenta o Bouboulina o fato de o comandante grego não haver desligado equipamentos de localização para “apagar pistas” do despejo de óleo.
A Skytruth, empresa americana de análises do mar via satélite, descartou o navio grego. Já pesquisa da Ufal aposta em “dark ship”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
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