Na conversa com FHC esta semana, Temer defendeu uma “convergência de ideias” entre o PMDB e o PSDB não só agora para o presente, mas, principalmente, para o futuro. Em linguagem política isso quer dizer: atuação conjunta neste governo tampão e uma aliança eleitoral em 2018. Qual foi a reação do ex-presidente?
A melhor possível, até porque, lembrou FHC a esta coluna, foi no seu mandato que o PMDB começou, de forma efetiva, a participar, pela primeira vez, de um governo, fora aquele ajunta- mento do período Sarney. Na verdade, o PMDB chegou um pouco atrasado no governo FHC, cuja aliança inicial era com o PFL, mas chegou.
Logo, os dois partidos, naquele período, foram parceiros e cúmplices de acertos e erros. Por que não continuar? Afinal, o PSDB saiu da costela do PMDB. Então, como diz o compositor, é hora de um também dizer para o outro: “Meu amigo, se ajeite comigo e dê graças a Deus”.
As informações são de Jorge Bastos Moreno, O Globo.
Foto: Pedro Kirilos/O Globo
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