Um importante jantar se deu na noite desta quarta em Brasília, na sede da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Reuniu embaixadores de 37 países árabes e foi organizado pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, não pelo chanceler Ernesto Araújo — que, no entanto, estava presente. Sim, Jair Bolsonaro era, digamos assim, o convidado de honra da ministra e do presidente da CNA, João Martins. Informações do Uol.
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara e que chegou a dizer que era uma questão de tempo a mudança, de Tel Aviv para Jerusalém, da embaixada brasileira em Israel, também compareceu.
Numa entrevista coletiva, não emitiu opinião a respeito da embaixada e lembrou que essa é uma decisão que cabe a Bolsonaro. O presidente brasileiro fez um discurso de três minutos. Considerando que disse o que lhe era possível dizer em breves seis minutos em Davos, até que estava bastante eloquente. O jantar foi amistoso. Os comensais não tocaram no assunto “embaixada”. Mas o recado foi mais do que claro: a mudança é inadmissível. Se acontecer, haverá consequências comerciais. A ministra Tereza Cristina sabe disso.