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Tecnologia de ponta será utilizada em projeto habitacional de Foz do Iguaçu

reni habitacao

O prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira e a secretária de Assistência Social, Claudia Pereira, e demais secretários, se reuniram na manhã de sábado (07) com a diretoria da ADESP (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social Pró-Vita) e com a empresa Rede Tecverde. No encontro, Reni conheceu a tecnologia que será empregada na construção das unidades habitacionais que irá atender as famílias que ocuparam a localidade conhecida como Bubas, na região do Porto Meira.

O prefeito explicou aos presentes que a executora do projeto é a ADESP, qualificada pelo Ministério das Cidades como Entidade Organizadora e que é certificada pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, enquanto a Tecverde será a fornecedora da Tecnologia que será empregada no empreendimento habitacional, financiado pelo Fundo de Desenvolvimento do Governo Federal, com a apoio da COHAPAR e Caixa Econômica Federal, agente financeiro da obra.

A prefeitura irá cuidar do cadastro social, e até o final do ano já possa ser aprovado o projeto pelos órgãos ambientais para encaminhamento para que a Caixa libere o início das obras do “Residencial Pró-Vita”.

“Estamos estudando fazer em até 3 turnos para acelerar a execução do projeto. Queremos entregar o residencial em 1,6/ano, pois nossa meta é dar, o quanto antes, a tão esperada moradia digna para aquelas famílias”, informa Reni Pereira.

A prefeitura de Foz, através do Fozhabita, vai fazer um termo de cooperação técnica nesta semana com a ADESP, naquilo que compete, que é fazer o cadastro das pessoas, garantir os serviços públicos e a fiscalização.

Nova Tecnologia – Segundo o sócio diretor da Tecverde, José Márcio Fernandes, a tecnologia que será empregada nas casas, foi trazida da Alemanha e as casas terão paredes modulares e levam em média 3 horas para serem montadas. “Queremos entregar em média 50 casas por mês”, informa José Fernandes.

Fernandes explica que apesar da tecnologia ter vindo da Alemanha, a empresa fez adaptações e foi homologada para todas as 8 regiões bioclimáticas do país, portanto ela se comporta bem para climas frios ou quentes como o de Foz do Iguaçu.

Ainda segundo segundo o diretor da Tecverde, as casas terão aquecedor solar e uma manta térmica para deixar a casa com uma temperatura bastante fresca.

Para atender os três pilares da sustentabilidade: economia, social e ambiental, o projeto priorizou o baixo custo, pois o valor será menor que de uma casa convencional.

No campo ambiental, as casas vão ganhar manta de isolamento térmico, uma área maior para possível ampliação, além de usar materiais renováveis, como chapas de madeira misturadas com resina, facilitando o resgate de carbono e não emitindo C02.

“A tecnologia das casas é bastante interessante, porque atende todos os pilares da sustentabilidade especialmente no projeto do Bubas e não custará nada a mais por isso. As casas ficarão com um valor parecido com as casas convencionais”, explica Fernandes.

Por meio da ADESP, as famílias da Invasão Bubas foram cadastradas no inicio da ocupação, que aconteceu em janeiro deste ano, e, desde então, esse cadastro vem sendo atualizado bimestralmente.

O cadastro é uma exigência da Caixa Econômica Federal, que determina se a família esta apta a receber a casa. “A Adesp quer atender bem estas pessoas que estão esperando pela casa. Sabemos que existem tramites burocráticos que fazem estender o tempo, mas estamos quase na reta final para o inicio das obras das casas”, declara o presidente da Adesp, Ivanildo Cavallari.

Trabalho Social – A tecnologia que será utilizada na obra do “Residencial Pró-Vita” já foi homologada no Ministério das Cidades, na Caixa Econômica Federal e na COHAPAR, e a Tecverde instalará uma fábrica em Foz para atender o projeto, e a fábrica aqui permanecerá para outros projetos após a conclusão do Residencial ‘Pró-Vita’.

“A mão de obra utilizada na fábrica será contratada entre as próprias famílias, que irão residir no empreendimento que projetamos. Com isso também se pretende gerar emprego e renda para as famílias que atendermos”, complementa o presidente da Adesp.