Maria Glória Poltronieri Borges foi encontrada morta perto de uma cachoeira em Mandaguari, no fim de janeiro. Flávio Campana, suspeito do crime, está preso desde o dia 28 de fevereiro em Maringá.
A Polícia Civil indiciou o suspeito de matar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges em uma cachoeira em Mandaguari, no norte do Paraná, por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver. O inquérito foi concluído nesta quinta-feira (12).
Dentro do crime de homicídio, a polícia indiciou Campana em cinco qualificadoras – por motivo fútil, meio cruel, a vítima não teve chance de defesa, cometeu o homicídio para assegurar outro crime e feminicídio.
O corpo da bailarina e estudante universitária foi encontrado com sinais de violência sexual, no dia 26 de janeiro, de acordo com a Polícia Civil. Conforme laudo do Instituto Médico-Legal (IML) a vítima foi estrangulada e estuprada. Maria Glória tinha 25 anos.
Flávio Campana foi preso no dia 28 de fevereiro, em Apucarana, após um exame realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML) comprovar que o material genético encontrado na calcinha e no corpo de Maria Glória era do suspeito.
Em depoimento à Polícia Civil, no dia que foi preso, o suspeito afirmou que não estuprou e nem matou Maria Glória Poltronieri Borges, e que os machucados dos braços foram provocados durante um trabalho.
A RPC entrou em contato com o advogado que acompanhou a reconstituição do crime junto com o suspeito Flávio Campana, mas ele disse que ainda não é o advogado constituído do caso.
Amigo investigado
Há uma semana, o indiciado participou da reconstituição do crime na chácara onde o corpo foi encontrado. Uma amigo de Campana, que estava com ele no dia, disse que deixou o local de carona e ficou surpreso quando soube da morte da bailarina.
A polícia também coletou material genético desse homem e encaminhou ao IML. Um exame está sendo realizado para identificar se há compatibilidade com o material coletado do corpo de Maria Glória.
Caso o exame de DNA realizado no amigo de Campana prove a compatibilidade, a Polícia Civil informou que fará um aditamento no inquérito. Se o exame foi negativo, não será alterado o inquérito.
Pedido de prisão preventiva
O inquérito concluído já encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR).
Com a conclusão da investigação contra Campana, a Polícia Civil pediu a conversão da prisão temporária para preventiva à Justiça.
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