A Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagens) projeta um crescimento entre 18% e 20% no segmento de turismo de lazer. As operadoras de viagem estão animadas com 2019 e pretendem investir no desenvolvimento de seus negócios e contratação de pessoal. Uma pesquisa realizada pela Braztoa (Associação Brasileira de Operadoras de Viagens) mostrou que 94% dos entrevistados apostam em um ano de evolução, 77% pretendem investir na empresa e 48% afirmam que devem ampliar o quadro de funcionários. As informações são de Aline Machado Parodi.
O ano passado foi de recuperação para o setor, com muitos feriados prolongados, o brasileiro viajou mais. O crescimento foi de 16%, em relação a 2017.
As vendas têm mantido a mesma proporcionalidade nos dois últimos anos – 60% de nacional e 40% do internacional. “Se houver mudança este ano deverá ser pequena. Em geral, os dois períodos de alta temporada (fim de ano e julho) aquecem o internacional, especialmente para destinos de neve e Disney, que atraem famílias e ambos são períodos de férias escolares”, disse Geraldo Rocha, presidente da Abav Nacional.
“Tivemos momentos de instabilidade cambial importantes no ano passado, revertida no final do ano, e a projeção é de que a demanda reprimida dos meses anteriores se concretize em vendas para a alta temporada”, afirmou.
Segundo o presidente, o mercado reagiu rapidamente nos momentos de maior instabilidade, intensificando campanhas e lançando mão de promoções. “Para viagens internacionais, por exemplo, as operadoras têm trabalhado muito com dólar congelado na data do fechamento, o que faz com que na conversão em reais e parcelado em dez ou 12 vezes a diferença de preço acabe diluída”, explicou Rocha.
A crise não impediu o brasileiro de viajar, mas ele tem feito ajustes no orçamento, optando por destinos mais próximos e de curta duração. “Se dividiam a família em dois quartos agora podem ocupar apenas um, buscam hotéis mais acessíveis (de cinco para quatro estrelas), enfim, estão adaptando a viagem ao seu orçamento”, afirmou.
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