Quando o governador Roberto Requião (PMDB) abriu guerra aos transgênicos foi tachado de louco, paranóico e outros adjetivos nada publicáveis. Agora, passados 15 anos do surgimento da soja transgênico, registros de setores ligado ao comércio constataram que quem apostou neste tipo de produto teve os lucros reduzidos.
Isto mesmo. A informação é da jornalista Raquel Salgado da revista Veja que chegou às bancas de todo o país no final de semana. "Há quinze anos, o surgimento da soja transgênica deu início a uma revolução agrícola comparável à da década de 50, quando os agrotóxicos foram introduzidos e triplicaram a produção mundial de grãos. Para desenvolver a semente geneticamente modificada, a empresa americana Monsanto introduziu no DNA da soja um gene de bactéria resistente ao glifosato, um herbicida tão potente que dispensava a aplicação de outros agrotóxicos"
"Ao reduzir a necessidade de aplicação de defensivos, muito caros e nocivos à saúde, a soja transgênica mostrou-se muito mais rentável do que a natural. Essa semente chegou ao Brasil de forma ilegal em 1995. Oito anos depois, seu plantio foi autorizado pelo governo. Como a soja transgênica era mais lucrativa (veja o quadro), vários especialistas previram que ela varreria a cultura tradicional do país, como já havia acontecido nos Estados Unidos e na Argentina, os dois maiores produtores mundiais, juntamente com o Brasil. De fato, ela responde, hoje, por 58% da safra nacional. Mas, agora, apareceram entraves que ameaçam a sua expansão".
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